quinta-feira, 5 de fevereiro de 2015

DENGUE: VOCÊ CONHECE?

A Dengue, também conhecida popularmente como “Febre de quebra ossos”, é uma doença infecciosa febril aguda, que pode se apresentar de forma benigna ou grave. Esse nível de gravidade depende de diversos fatores, tais como o vírus e a cepa envolvidos, possível infecção anterior pelo vírus da dengue e outros fatores individuais, como presença de doenças crônicas (diabetes, asma brônquica, anemia falciforme etc.).
Dengue é uma doença antiga, com ocorrências relatadas há mais de 200 anos. Já a febre hemorrágica da Dengue foi identificada pela primeira vez na década de 1950. Em 1977 a Dengue foi identificada pela primeira vez nas Américas, e na década de 1980 começaram a ser notificadas epidemias em vários países. Entre 2002 e 2006 foram notificados 1.894.013 casos de dengue no Brasil; Em 2005, as notificações representaram de 248.189 casos registrados e em 2006 ocorreram 345.922 outros casos. Existe ocorrência de casos de dengue em todas as regiões do país. Nos últimos 5 anos, jovens e adultos (entre 15 e 64 anos) são responsáveis por aproximadamente 79% do total de casos notificados, seguida pelos menores de 15 anos que representam 17% dos casos.

TRANSMISSÃO
O agente causador da Dengue é um “arbovírus” (vírus transmitido por artrópodes, como os mosquitos), com quatro sorotipos conhecidos: DENV1, DENV2, DENV3 e DENV4. A transmissão ocorre por meio de da picada de fêmeas de mosquitos do gênero Aedes aegypti. Após se municiar com sangue infectado, o mosquito pode transmitir o vírus depois de 8 a 12 dias de incubação. Não há transmissão por contato direto de um paciente infectado ou de suas secreções com pessoa sadia, nem por intermédio de água ou alimento. O tempo de incubação (tempo entre o contágio e o aparecimento dos sintomas) varia de 3 a 15 dias.
A transmissão do ser humano para o mosquito ocorre enquanto houver presença de vírus no sangue do ser humano (período de “viremia”). Este período começa um dia antes do aparecimento da febre e vai até o sexto dia da doença. No mosquito, após este “se contaminar” com sangue infectado, o vírus vai se localizar nas glândulas salivares da fêmea do mosquito, onde se multiplica depois de 8 a 12 dias de incubação. A partir deste momento, o mosquito é capaz de transmitir a doença e assim permanece até o final de sua vida (6 a 8 semanas).

DIAGNÓSTICO
·        Clínico (Sintomas principais): O doente pode apresentar sintomas como febre alta, dor de cabeça, dores pelo corpo, náuseas ou até mesmo não apresentar qualquer sintoma. A doença tem duração de 5 a 7 dias, podendo ser um período de grande debilidade física, e prolongar-se por várias semanas. Caso ocorra o aparecimento de manchas vermelhas na pele, sangramentos (nariz, gengivas), dor abdominal intensa e contínua e vômitos persistentes, estes sintomas podem indicar um sinal de alarme para dengue hemorrágica. Esse é um quadro grave que necessita de imediata atenção médica, pois pode ser fatal. É importante procurar orientação médica ao surgirem os primeiros sintomas, pois as manifestações iniciais podem ser confundidas com outras doenças, como febre amarela, malária ou leptospirose e não servem para indicar o grau de gravidade da doença.
·        Laboratorial (Exames): exames laboratoriais para o diagnóstico da Dengue envolvem o isolamento do agente causador ou métodos sorológicos que detectam a presença de anticorpos do tipo IgM (única amostra de soro) ou o aumento dos títulos de anticorpos do tipo IgG (conversão sorológica; amostras pareadas). Exames inespecíficos, tais como hematócrito e plaquetas, são os mais importantes para o diagnóstico e acompanhamento dos pacientes com manifestações hemorrágicas e para pacientes em situações especiais (gestantes, idosos, hipertensos, diabéticos, ou ainda indivíduos com asma brônquica, doença hematológica ou renal crônicas, doença severa do sistema cardiovascular, doença ácido-péptica ou doença autoimune).

TRATAMENTO
Na Dengue clássica o tratamento visa atenuar os sintomas (analgésicos e antipiréticos) e pode ser feito fora de ambientes hospitalares (na própria residência do paciente), com orientação para retorno ao serviço de saúde após 48 a 72 horas do início dos sintomas. Indica-se habitualmente hidratação oral com aumento da ingestão de água, sucos, chás, soros caseiros etc. Não devem ser utilizados medicamentos com derivados do ácido acetilsalicílico e anti-inflamatórios, pois podem aumentar o risco de hemorragias. 
Na febre hemorrágica da dengue inicialmente o quadro clínico é o mesmo da dengue clássica. Quando surgem os sinais da febre hemorrágica da dengue, como dor abdominal intensa e desconforto respiratório, a conduta frente ao paciente depende dos sinais clínicos e evolução da hemoconcentração. 

PREVENÇÃO
A melhor forma de se evitar a dengue é combater os focos de acúmulo de água, que são os locais ideais para a criação do mosquito transmissor da doença.
A dengue é uma doença cujo período de maior transmissão ocorre no verão, em razão dos fatores climáticos favoráveis para a proliferação de seu vetor, o Aedes aegypti. Para quem vai viajar e deixar a casa fechada nesse período é importante não deixar nenhuma oportunidade para o vetor proliferar, por exemplo, removendo água dos vasos de planta, deixando a caixa d´água devidamente coberta, retirando a água de grandes reservatórios (como as piscinas) e removendo do ambiente todo material que possa acumular água (garrafas pet, latas, pneus). 
Em caso de viagens para áreas de risco da dengue, é importante hospedar-se em locais que disponham de ar-condicionado ou telas de proteção nas portas e janelas, além de mosquiteiros. Recomenda-se também a adoção de medidas de proteção individual para reduzir o risco de infecção tais como: o uso de calças compridas, meias e sapatos fechados. Durante a viagem é preciso estar atento ao surgimento de alguns dos sintomas da doença. Caso ocorra, deve-se procurar orientação médica.
Existem diversas vacinas para dengue em desenvolvimento, mas nenhuma se encontra em fase de utilização populacional. Por isso, medidas de prevenção quanto à proliferação do mosquito transmissor e ações de proteção individual são essenciais para evitar novos casos de Dengue.

Referência: Sociedade Brasileira de Infectologia, Jan/2015.


O Ghanem Laboratório disponibiliza todos os exames laboratoriais habitualmente utilizados para apoiar o médico no diagnóstico da Dengue. Estamos a sua disposição para informações sobre estes e outros exames por meio do Disk Ghanem 47. 3028 3001, sac@grupoghanem.com.br) ou Whatsapp 47. 8458-1299


segunda-feira, 2 de fevereiro de 2015

Teste do pezinho: o primeiro passo para uma vida saudável

Também conhecido por “Triagem Neonatal”, é um dos exames mais importantes para se detectar irregularidades na saúde do bebê. É por meio deste teste que se realiza o diagnóstico preventivo de diversas doenças genéticas (transmitidas pelos genes dos pais), congênitas (que se desenvolvem no útero) e infecciosas assintomáticas no período neonatal. Com o diagnóstico precoce da doença, pode-se iniciar rapidamente o tratamento específico e a diminuição ou eliminação das sequelas.



Os Tipos

  Existem 4 diferentes tipos, e o que os diferem são as doenças pesquisadas.
1. Teste Básico: pesquisa as seguintes doenças - a Fenilcetonúria, as Hemoglobinopatias, as Aminoacidopatias, o Hipotireoidismo congênito e a Fibrose cística.
2. Teste Ampliado: analisa, além das doenças já citadas; a Hiperplasia adrenal congênita.
3. Teste Plus: pesquisa, além das já descritas nos dois testes; a Galactosemia, a Deficiência de Biotinidase e a Toxoplasmose congênita.
4.  Teste Master: inclui, além de todas as doenças citadas; a Deficiência de G6PD, o HIV, a Sífilis congênita, as Infecções congênitas por Citomegalovírus (CMV), a Rubéola congênita e a Deficiência de MCAD.

A Coleta de Sangue

É realizada entre o 3º. e 7º. dia de vida e com apenas algumas gotas de sangue do calcanhar do recém-nascido. Por ser uma região muito vascularizada e de fácil coleta, a obtenção da quantidadede sangue necessária é mais rápida e quase indolor, quando comparada com a coleta venosa.
    Sob orientação médica, esta coleta pode ser realizada após os 28 dias de vida, por punção venosa.
   O agendamento poderá ser realizado por meio dos contatos abaixo.

As Doenças detectadas e alguns de seus Sintomas

1. Fenilcetonúria: causa comprometimento neurológico.
2. Hemoglobinopatias: pode levar a diversos tipos de anemia.
3. Aminoacidopatias: anomalias geneticamente determinadas pelo metabolismo dos aminoácidos.
4. Hipotireoidismo congênito: pode levar à malformações físicas e retardo mental.
5. Fibrose cística: compromete o sistema respiratório.
6. Hiperplasia adrenal congênita: provoca deficiência de alguns hormônios e aumento na produção de outros.
7. Galactosemia: faz com que o açúcar do leite não seja digerido, podendo levar a um comprometimento na coagulação, icterícia (pele amarelada) e catarata.
8. Deficiência de Biotinidase: pode levar à convulsões e falta de coordenação motora.
9. Toxoplasmose congênita: pode levar a cegueira e convulsões.
10. Deficiência de G6PD: facilita o aparecimento de icterícia e anemia.
11. HIV: detecta a imunodeficiência adquirida.
12. Sífilis congênita: pode comprometer o sistema nervoso central.
13. Infecções congênitas por CMV: pode levar a calcificações cerebrais.
14. Rubéola congênita: provoca deformações congênitas.
15. Deficiência de MCAD: deficiências genéticas metabólicas.




segunda-feira, 26 de janeiro de 2015

Mulheres vc Hormônios

Os distúrbios hormonais são um assunto comum no universo feminino, porém, muitas vezes os mesmos passam despercebidos. O aumento de peso, suor excessivo, pele ressecada, cabelo sem vida, depressão, irritabilidade, sensibilidade ao frio e baixa libido, podem ser sinais do descontrole hormonal.

Essas alterações podem ser desencadeadas por diversos motivos,em qualquer faixa etária e, podem não refletir diariamente na estética  corporal feminina. Dentre os problemas mais comuns está a baixa libido, atingindo 22% das mulheres de todas as idades. Na faixa de mais de 50 anos estes índices ultrapassam os 40%.

Ainda não é possível evitar o desenvolvimento de uma desordem hormonal, mas alguns fatores desencadeadores devem ser observados, controlados e tratados. Um desres fatores é o estresse. O hormônio do estresse, o cortisol, em altas doses afeta o sistema imunológico, aumenta a pressão arterial e a glicose no sangue, tornando o corpo mais propenso a outras doenças, como o hipertireoidismo.

Indicações clínicas deste perfil:
Alterações no ciclo menstrual, Dismenorréias, Aumento de Peso, Retenção de Líquidos, Baixa Libido, Infertilidade, Ansiedade, Depressão e Irritabilidade.

Exames Realizados e coletas:
- Estradiol, Progesterona, Testosterona, DHEA e Cortisol (3 amostras);
- Relação Estradiol/Progesterona;
- Relação Testosterona/Estradiol;
- Relação Testosterona/Cortisol;
Relação DHEA/Cortisol.



quinta-feira, 22 de janeiro de 2015

Avaliação de Risco Fetal para as Gestantes


  Este exame detecta a possibilidade maior ou menor da futura mamãe desenvolver um bebê com anomalias, o que traz ao pré natal tranquilidade tanto para os pais quanto para o médico.
  A avaliação consiste na análise de marcadores bioquímicos maternos (alfa-fetoproteína, beta-HCG livre e estriol livre) em associação com os dados do ultra-som morfológico do 1º. trimestre em um estudo realizado por software, que prediz a probabilidade matemática do recém nascido apresentar más formações congênitas e anomalias cromossômicas investigadas (Síndromes de Down, de Edwards, de Patau, de Turner e Defeitos abertos do tubo neural - DNT).
     Desta maneira é possível direcionar o pré natal da gestante de alto risco para a realização de exames diagnósticos complementares.

Os Tipos de Avaliação de Risco Fetal

1. Teste Combinado do 1º. Trimestre
- Utilizado para a triagem da Síndrome de Down com taxa de detecção de 82% e taxa de falso positivo de 5%;
- Não é utilizado para a triagem da Má formação do Tubo Neural;
- Associa os marcadores bioquímicos Proteína Plasmática A (PAPP-A) e beta-HCG livre com a translucência nucal;
- Realizado entre a 10ª. e 13ª., preferencialmente na 12ª. semana de gestação;
- A maior vantagem é a possibilidade de confirmação mais precoce do diagnóstico. No entanto, acabam sendo identificados alguns casos que naturalmente evoluirão para aborto.

2. Teste Triplo do 2º. Trimestre
- Utilizado para a triagem da Má formação do Tubo Neural e da Síndrome de Down com taxa de detecção de 69% e taxa de falso positivo de 5%;
- São realizadas dosagens no sangue de alfa-fetoproteína, beta-HCG livre e estriol livre e os dados do ultra-som obstétrico;
- Para este teste pode-se aceitar ultra-som realizado no 1º. trimestre de gestação;
- Realizado entre a 15ª. e 22ª., preferencialmente entre a 15ª. e 18ª. semanas de gestação.

3. Teste Integrado dos 1º. e 2º. Trimestres
- Utilizado para a triagem da Má formação do Tubo Neural e da Síndrome de Down em 2 etapas;
- Fornece um risco fetal para a Síndrome de Down com taxa de detecção de 94% e taxa de falso positivo de 5%;
- É o teste que apresenta melhor sensibilidade dentre os testes;
- No 1º. trimestre, deve ser coletado sangue (PAPP-A) entre a 10ª. e a 13ª., idealmente na 12ª. semana de gestação. Além da coleta de sangue, nesta 1ª. etapa, a paciente deve realizar ultra-som obstétrico para a obtenção da medida da translucência nucal;
- Na 2ª. etapa, realizada no 2º. trimestre, entre a 15ª. e a 22ª., idealmente entre 15ª. e 18ª. semanas, é realizada nova coleta de sangue (alfa-fetoproteína + beta-HCG livre + estriol livre);
- O resultado do teste é liberado após a realização da 2ª. etapa.


A Interpretação do resultado

 A avaliação de Risco Fetal não é um exame diagnóstico, portanto, um resultado positivo não significa que o feto possua alguma má formação congênita ou anomalia cromossômica, mas sim, que há uma probabilidade maior de haver doença genética.
   Nesses casos, o exame deve ser reavaliado e discutido com o médico que fará um aconselhamento, possivelmente, com análises  complementares.
     No entanto, a grande maioria dos resultados são negativos.

As Informações gerais

- Esta avaliação pode ser indicada para gestantes de todas as idades
- Para gestações de fetos múltiplos e portadoras de Diabetes Mellitus tipo I não é possível o cálculo do risco fetal;
- Para todos os testes, o preenchimento do questionário e a entrega da cópia do ultra-som são obrigatórios.

O Agendamento e a coleta

Por favor agende seu horário por meio do Disk Ghanem 47 3028.3001, WhatsApp 47 8458.1299 ou sac@grupoghanem.com.br.
   - Coletas realizadas de 2ª. a 6ª. feiras;
   - Jejum obrigatório de 4 horas.




terça-feira, 30 de dezembro de 2014

Dez dicas para reverter os exageros das festas

Saiba como amenizar os abusos das festividades de fim de ano.


Se você não resistiu e abusou nas festas de fim de ano, é hora de assumir os deslizes e tratar de consertar o estrago. O verão está só começando e não é hora de esconder o corpo em roupas largas. Saiba como amenizar os abusos das festividades de fim de ano

A nutricionista Roberta Stella, quer ajudar você a recuperar a boa forma e, por isso, separou algumas dicas para pôr em prática desde já. Elas trazem resultado imediato e valem para os dias de preguiça em casa e também para os passeios e viagens.




1. Não faça restrições excessivas

O exagero nas comemorações do final de ano não deve ser compensado por dias e dias de uma excessiva restrição. O resultado poderá ser o oposto do que o desejado caso você não suporte a fome. O ideal é, nas refeições principais (café da manhã, almoço e jantar), consumir alimentos com maior volume e menor quantidade energética como frutas, legumes, verduras, além de cereais integrais (por exemplo, arroz integral).
Dessa maneira, o organismo irá receber o alerta de saciedade, levando à interrupção da ação de se alimentar. Além disso, esses alimentos são ricos em fibras, fazendo com que o esvaziamento gástrico ocorra lentamente, diz a doutora Roberta Stella, nutricionista.

2. Faça um diário alimentar

Na primeira semana do ano, faça um diário alimentar. Anote tudo o que você come e a hora em que isso acontece. Sabendo identificar os períodos de maior fome e os erros alimentares, ficará mais fácil reorganizar a alimentação.
Anotar os alimentos consumidos é uma rotina diária fundamental para oemagrecimento. É com ela que você observa como está se alimentando e percebe seu erros e acertos. Esta é a base de reeducação alimentar. É com esse controle que você passa a fazer adaptações em sua alimentação e aprende a ter uma alimentação saudável mesmo comendo o que gosta.

3. Fracione sua alimentação

Faça pequenos lanches entre as refeições principais. Opte por frutas, biscoitos integrais, barrinhas de cereais ou iogurtes desnatados.Os lanches mais fracionados não fazem mal nenhum à saúde nem à dieta e até podem, dependendo da pessoa, estimular o metabolismo e reduzir o apetite da próxima refeição, porém, deve-se prestar atenção as calorias ingeridas, nesses intervalos: "precisam ser alimentos que matem a fome sem acabar com a sua dieta", explica a nutricionista Anita Sachs, professora de nutrição da Unifesp.  

4. Tenha uma dieta equilibrada

A relação entre ingerir carboidratos após às 18 horas e ganhar peso não passa de mito. Entretanto, é importante que os alimentos estejam bem distribuídos durante o dia, evitando uma elevada concentração no período noturno, principalmente se você vai dormir logo após o jantar.

5. Faça substituições inteligentes

O uso de massas integrais dá mais saciedade que alimentos feitos com farinha branca ou com muito açúcar. Isso se deve ao índice glicêmico. Alimentos com alto índice glicêmico (acima de 70) estimulam uma liberação muito grande de insulina. Já opções com baixo índice glicêmico, até 50, evitam a liberação de insulina. "A grande liberação de insulina dá uma saciedade temporária, mas, depois de um curto período de tempo, a fome volta ainda maior", aponta Roberto Navarro. "Por isso, troque alimento de alto índice glicêmico por alimentos de baixo índice glicêmico". Exemplos: em de sorvete de massa, tome um picolé de frutas e use molho de tomates no lugar de molho branco.ubstitua os alimentos tradicionais por outros com menos teor de gorduras. Leites desnatados, iogurtes light, queijos brancos são as melhores opções.

6. Leia o rótulo

Compare os rótulos dos alimentos para verificar se a substituição do integral pelo light vale a pena. A restrição de calorias é o princípio básico de quem deseja emagrecer. A restrição calórica é necessária para que haja o emagrecimento. Entretanto, é importante conciliar uma alimentação com baixas calorias com uma elevada qualidade nutricional dos alimentos. Não é correto, por exemplo, ingerir doces, bolos, tortas diariamente, mesmo estando dentro da quantidade calórica necessária para a eliminação de peso. Faça preparações que não acrescentam muitas calorias aos alimentos como, grelhados, cozidos e assados.

7. Pratique exercícios

A atividade física favorece a eliminação de peso. Faça exercícios diariamente. Quanto mais intensa a atividade, mais calorias você queima e é mais fácil manter o peso sob controle.





Fonte: minhavida.com.br

segunda-feira, 29 de dezembro de 2014

Viajar pede cuidados com vacinas e doenças infecciosas

Confira o que carregar na mala e a importância do check-up médico
Se preparar para uma viagem nem sempre é fácil: não basta só arrumar as malas e pronto. Dependendo do destino, vale ficar atento para a carteirinha de vacinação, medicamentos contínuos que você tome e as doenças vigentes no local. E no caso do Brasil, não é necessário nem mudar de país - se locomover para região norte ou mesmo alguns estados do centro-oeste já demandam alguns cuidados. 

Pensando nisso, conversamos com especialistas em medicina do viajante e separamos as dicas mais importantes. Confira:


Check-up médico

Antes de viajar, principalmente se você for passar semanas fora, é importante marcar uma consulta médica e certificar-se de que você não está com nenhuma doença ou sintoma que exige atenção. Além disso, o médico poderá orientar sobre a prevenção de doenças, a depender do local de destino. Existem os médicos de viagem, que atuam especificamente neste segmento. "Os riscos avaliados pelo médico de viagem incluem violência, acidentes, doenças da altitude, doenças de mergulho, malária, dengue, diarreia, doenças de pele e outras ameaças que podem variar conforme o estado ou país visitado", diz a infectologista Melissa Mascheretti, membro do Departamento de Medicina de Viagem da Sociedade Brasileira de Infectologia. De acordo com a especialista, Ásia, África e América Latina são as regiões que oferecem maior risco. "Por isso é importante obter informações sobre o local de destino antes de viajar e consultar um profissional da saúde capaz de avaliar o risco de adoecer e propor medidas de prevenção", afirma. A realização do check-up é especialmente indicada para indivíduos portadores e doenças crônicas, uma vez que eles precisam mantê-las sob controle durante a estadia.

Vacinas

Existem vacinas recomendadas e vacinas obrigatórias, indicadas conforme as características do destino, do tipo de viagem e do viajante. "Independente da viagem, as vacinas que fazem parte do calendário nacional de imunização devem estar atualizadas: poliomielite, tríplice viral (sarampo, caxumba e rubéola) e pentavalente (difteria, tétano, coqueluche, Hib e hepatite B)", explica a infectologista Melissa. Outras vacinas, como febre amarela, raiva, meningococo e influenza são indicadas em situações particulares após avaliação do risco de exposição do viajante.

vacina contra a febre amarela é a mais conhecida pelos viajantes e é indicada para aqueles que se deslocam para países onde a doença ocorre - América Latina e África. "No Brasil, por exemplo, ela é recomendada para pessoas que se deslocam para as áreas de matas e rios das seguintes regiões: todos os Estados da região Norte e Centro-Oeste, parte da região Nordeste (Maranhão, sudoeste do Piauí, oeste e extremo sul da Bahia), região Sudeste (Estado de Minas Gerais, oeste de São Paulo e norte do Espirito Santo) e região Sul (oeste dos Estados do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul)", mostra a especialista. As pessoas que viajam para lugares que necessitam de vacina devem fazê-lo caso ainda não tenham se vacinado ou o fizeram a mais de 10 anos.


Obtenha a prescrição de medicamentos

"O viajante que faz uso contínuo de medicamento deve levar para a viagem a quantidade de remédio necessária e uma quantidade extra para eventuais imprevistos", alerta a infectologista Melissa. Junto dos medicamentos, o paciente também deve levar a receita médica, o relatório com o diagnóstico da doença e a justificativa do uso do medicamento. "Caso o destino seja fora do país, recomenda-se que sejam feitos em língua inglesa."

Faça uma pesquisa sobre o destino

O infectologista Jean Gorinchteyn, do Instituto de Infectologia Emílio Ribas, afirma que é importante verificar quais são as características do país ou estado que você vai visitar, para tomar as devidas precauções. Lugares mais quentes e com alta incidência de mosquitos, por exemplo, pedem cuidados com protetor solar e repelente contra insetos. Já os locais muito frios podem demandar uma busca por casacos grossos ou botas. Além das vacinas que você deverá tomar, é importante saber das doenças mais comuns daquele lugar, fora os hábitos culinários, transporte e etc. Fique atento também aos produtos que você poderá comprar durante a viagem e aqueles que valem a pena deixar na mala. Tudo isso deixará você mais preparado para a viagem e pronto para encarar qualquer problema.

Viajar na vigência de doença infecciosa

Caso esteja doente antes de viajar, procure um médico. "Só ele poderá avaliar o risco da viagem para o viajante", afirma a infectologista Melissa. De acordo com a especialista, o médico avaliará o risco individual, ou seja, se a doença pode se agravar durante a viagem pondo em risco a vida do viajante. "Avaliará também o risco de outras pessoas contraírem a doença no caso das transmissíveis, como sarampo, catapora, influenza entre outras." Além disso, você poderá precisar da prescrição de medicamentos, ou se informar sobre aqueles que poderão ser comprados no local de destino, caso você precise.

E se eu adoecer durante a viagem?

Ao apresentar sintomas de doença, o viajante deve procurar o serviço de saúde mais próximo. Caso você esteja no Brasil, procure uma unidade do Sistema Único de Saúde (SUS), pois estas atendem o país inteiro. Procure também se informar sobre seu plano de saúde e quais estados ele atende. Se você viajou para outro país, pesquise com antecedência os hospitais próximos a sua hospedagem que atendem estrangeiros e também verifique se seu plano de saúde é aceito naquele local. Obter um seguro de viagem também pode ser uma alternativa para resolver questões de saúde com mais facilidade durante a viagem. 

Chegando em casa, fique atento aos sintomas

Os viajantes podem adoecer durante a viagem ou no retorno ao seu local de origem. "As doenças infecciosas são as mais frequentes e deve-se estar atento aos sinais e sintomas com febre, diarreia, tosse, lesões na pele, entre outros", explica a infectologista Melissa. Se o destino for regiões de transmissão de doenças tropicais, especialmente dengue e malária, é importante informar o profissional de saúde que você viajou para esses locais. Existem também os serviços especializados em atenção à saúde do viajante no Brasil.

Fonte: minhavida.com.br

quinta-feira, 18 de dezembro de 2014

Sete cuidados garantem férias saudáveis Siga as dicas dos especialistas para descansar sem riscos à dieta ou à saúde

Férias é tempo de relaxar. Mas isso não significa deixar de lado cuidados essenciais com a saúde e a alimentação. "Manter a dieta, escolher bem os seus alimentos e dormir bem devem aparecer entre as suas prioridades", afirma o nutrólogo Roberto Navarro. O especialista, no entanto, dá espaço para alguns deslizes. Só não dá para passar as férias inteiras nos exageros. O corpo pode sofrer com essas alterações bruscas de rotina e dar trabalho para retomar o ritmo normal ou, pior ainda, sofrer com a baixa imunidade. A seguir, uma equipe de especialistas ensina como você faz para aproveitar os dias de folga sem prejudicar a saúde ou alimentar preocupações exageradas. 




Seu organismo sente as mudanças

Se as mudanças não forem bem planejadas, seu organismo pode sofrer vários tipos de desequilíbrio. "A falta de atividade física e os excessos na alimentação levam ao aumento de insulina circulando no sangue. A curto prazo, isso provoca o aumento de peso e, sem o controle adequado, casos de diabetes", afirma o nutrólogo Roberto Navarro, da Associação Brasileira de Nutrologia. O cuidado é para que as mudanças sejam positivas, com horas a mais de sono e de descanso, além de mudanças para tornar a alimentação mais saudável. 

Comer fora 


A nutricionista Andréia Ceschin, afirma que a variedade de opções dos restaurantes não deve ser vista como uma ameaça à dieta. "O melhor é buscar um restaurante por quilo, self-service, com muitas opções de salada, legumes e grelhados". Planeje seu prato antes de montá-lo e evite pegar pequenas porções de tudo o que é oferecido, cuidando para restringir ao máximo o consumo de frituras.


Acordar tarde e pular o café da manhã

A primeira refeição do dia é a mais importante, por isso nunca deve ser deixada de lado. "O organismo tem o dia inteiro pra metabolizar o café da manhã. Você ganha mais energia e disposição com uma refeição balanceada", afirma o nutrólogo. O especialista recomenda compor, especialmente, o jantar com uma salada e uma proteína, como uma carne ou ovo. E nada de exageros: o metabolismo do jantar acontece, em parte, durante o sono. Nesta fase, todas as funções são mais lentas e a digestão pode ser prejudicada.  

Protetor solar na sombra

A dermatologista Flávia Toledo Piza, diretora do espaço Guedala, recomenda o uso de protetor solar com FPS 15, no mínimo, a cada três horas. "Muitos ambientes na sombra refletem os raios ultravioletas. Por isso, mesmo que a pele não sofra com as queimaduras, há o risco de envelhecimento precoce".  

Barraquinhas de comida

É melhor evitar o consumo de alimentos de barraquinhas e ambulantes. Normalmente, nenhum dos dois oferece higiene ideal ou tem preocupação adequada com a conservação dos alimentos. A maionese, por exemplo, deve ficar na geladeira e não em temperatura ambiente. E o manuseio dos alimentos pede luvas e toucas descartáveis, nem sempre usadas. "Muitos desses alimentos ficam em contato com a poluição, fumaça do trânsito e insetos, o que pode gerar contaminação e levar a uma intoxicação alimentar, cujos sintomas mais comuns são a diarréia, os vômitos e as dores abdominais", afirma a nutricionista Andréia.  

Consumo de álcool na medida

Uma dose de bebida alcoólica por dia pode ser ingerida sem lesar o sistema digestivo. No caso dos destilados, uma dose são 30 ml. Para os vinhos, a medida é uma taça pequena e uma lata é sua cota de cerveja (300ml). O nutrólogo Roberto Navarro enfatiza que a cerveja tem muitas calorias e deve ser evitada se você quer emagrecer. Uma dica é escolher os dias de festa para ingerir bebidas alcoólicas, e procurar alternar os drinks com copos de água ou sucos, reduzindo naturalmente o consumo de álcool. 

Depois de atacar a geladeira

O nutrólogo Roberto Navarro frisa que, ao comer e em seguida dormir, muita glicose fica armazenada. Quando isso acontecer, entretanto, o ideal é começar o dia seguinte com um café da manhã balanceado e a prática de exercícios físicos, estimulando o organismo a gastar a energia acumulada e acelerando o metabolismo.